11 de agosto de 2018

Vento...


Minha Voz é um vento
Douglas Germano (05.17)

Minha voz pode ser afago em cantoria,
um sopro de mãe ninando a cria,
uma brisa morna da Bahia
Minha voz é rodamoinho pra quem sai da raia.
Bate porta, quebra louça e levanta a saia, vento de Yansã quem vai domar?
Rajada no tempo Chio de eruexim
chacoalha o bambu e devolve pra tu
o que jogas pra cima de mim
Mas se és de bondade,
eu tenho um canto pra te dar
e toda a maldade, o vento vai carregar
Que eu tenho um tufão nesse meu coração
que me tira do chão pra eu cantar

FIM: Vento de Yansã quem vai domar?

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