Água que sai do
olhar
Osni Ribeiro e Douglas Germano ou Ribeirinho e
Varzeano (23.02.18)
A batida do surdo
vai marcando a cadência do samba
vem entrando um
ganzá
Chega sorrateiro um
tamborim trazendo um pandeiro
e a cuíca chora por
mim
A tristeza do
sambista, aprenda, não é lenda!
Mas entenda porque
muita gente não vê:
Quando o samba
começa, a tristeza, cadê?
É no calor da festa
que o suor escorre da testa,
gota a gota,
escondendo toda a lágrima.
Um canto pra
espairecer, um pranto pra desabafar, um riso pra remediar um Banzo
que teima doer:
Sentidos da água
que sai do olhar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário