11 de agosto de 2018

Um pranto pra desabafar...


Água que sai do olhar
Osni Ribeiro e Douglas Germano ou Ribeirinho e Varzeano (23.02.18)


A batida do surdo vai marcando a cadência do samba
vem entrando um ganzá
Chega sorrateiro um tamborim trazendo um pandeiro
e a cuíca chora por mim
A tristeza do sambista, aprenda, não é lenda!
Mas entenda porque muita gente não vê:
Quando o samba começa, a tristeza, cadê?
É no calor da festa que o suor escorre da testa,
gota a gota, escondendo toda a lágrima.

Um canto pra espairecer, um pranto pra desabafar, um riso pra remediar um Banzo que teima doer:

Sentidos da água que sai do olhar.

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