30 de dezembro de 2018

Bateria de Escola de Samba não deveria ser julgada

Deveria ser assumida, definitivamente, como fundamento. Como a Ala de Baianas. E sugiro que, também, a Ala de Compositores seja considerada fundamento, antes que acabem os compositores apaixonados e fiéis às suas Escolas. O mesmo com a Velha Guarda.

Sim! Bateria um Fundamento. Julgada dentro das obrigatoriedades: sem Ala de Baianas, Compositores, Velha Guarda, penalização grave na pontuação. No caso da Bateria uma exceção: penalização na pontuação geral de fundamentos, apenas em caso de acidente capital – Atravessar.


Quando o carnaval era realizado na Av. Tiradentes, a pista de desfile ocupava o quarto final de sua extensão. Começava na Rua dos Bandeirantes e terminava próximo a João Teodoro. Da Rua dos Bandeirantes até o cruzamento com a Avenida do Estado era tudo concentração. As escolas se enfileiravam. Muitos carros ficavam na Av. do Estado, outros na própria Santos Dumont, que é continuação da Tiradentes.
As Escolas e o público reunidos ali. Separados apenas por cordas, que dividiam calçada e asfalto, na linha do meio-fio. Tudo na maior paz. Quem não podia pagar arquibancada curtia o carnaval, ali, assistindo a armação e o esquenta das Escolas.
Nessa época desfilavam 12 na mesma noite. No correr da noite, madrugada e manhã, no calor da cangibrina e no deslumbre, você podia facilmente perder a ordem e não saber qual escola viria depois daquela que estivesse desfilando.
A dúvida acabava quando a Bateria da próxima Escola começava seu esquenta. Era certeiro. O Povo ouvia e sabia quem era. Dizia o nome “lá vem a fulana”, só pelo som da Bateria.

O saber acadêmico ou a capacidade de alta performance de qualquer músico não são elementos suficientes para que esse possa julgar um “fundamento”. É fundamento, alicerce, base, princípio, escolha. Resultado de anos e anos de história. Fundamento não se submete a julgamento. Seria como julgar as cores que a agremiação escolheu para lhe representar.

Podem argumentar que todas as baterias tocam a mesma coisa, o Samba. Mas a coisa não é simples assim. Não se trata apenas do 2/4 ou 4/4. A maneira como cada bateria toca esse 2 ou 4/4 é que são elas. Especificidades fundamentais. O Samba é absolutamente espetacular no âmbito da polirritmia. E é nessa polirritmia que reside o grande tesouro, que o regulamento do desfile de carnaval vem destruindo ano após ano.

Algumas questões:
O regulamento fala em mixagem, em equalização, afinação, em distribuição de instrumentos, em tornar todos os instrumentos audíveis independentemente da quantidade presente na Bateria. Em alguns momentos cita integridade de fantasia, mesmo quando é visível que o carnavalesco não foi feliz, criando uma manga enorme, um costeiro grande ou um chapéu pesado, que atrapalhem o ritmista. Aqui um comentário paralelo: Carnavalescos e diretores reclamam do talabarte sobre a fantasia, mas poucos têm o cuidado de deixar uma fenda na roupa, para que o ritmista possa esconder o talabarte e passar o gancho para prender o instrumento. O ritmista fica ali todo amarrado, engruvinhado, com o talabarte ralando o peito e o ombro.
O regulamento também fala em retomada, em andamento e, creiam, em criatividade (!). No que tange à criatividade, um breve comentário: Que se reúnam os primeiros repiniques de cada uma das Escolas para que realizem uma apresentação, em breve solo, para o grupo dos qualificados julgadores. Estes receberão uma “overdose” de criatividade para levar pra casa. Que conversa mole!
Dentro de cada bateria, em cada um dos naipes, existem ritmistas espetaculares. E eles estão sendo literalmente jogados para fora de suas agremiações devido à subserviência aos regulamentos de araque, criados e discutidos, infinitamente, diga-se, pelas próprias Escolas.

Algumas violências provocadas pelo regulamento que eu observo:

•Para não correr o risco de ter uma variação na afinação de surdos, especialmente nos de primeira,  os mestres e diretores (até de harmonia) optaram por subir a afinação a ponto de ter seu som aproximado ao que seria o surdo de segunda. Naturalmente, o surdo de segunda sobe mais e a terceira mais ainda. Isso compromete os harmônicos que o couro pode produzir e gera um som parecido ao de um balde grande ou do braço do seu sofá. Se a característica da escola é uma afinação baixa, foi-se embora um fundamento, um princípio, uma história com origem sólida. E é disso que eu trato aqui.

•Ensaios quase, ou totalmente, militares 
com atividades de motivação, estilo “coach”, inacreditáveis, que começam já em julho. Há listas de presença. Há obrigação de comparecer para apresentações, e participar delas, quase todos os finais de semana e, naturalmente, aos ensaios. Os ensaios, inicialmente dois por semana, chegam a cinco a partir da segunda quinzena de novembro. Essas coisas afastaram os batuqueiros de suas agremiações. Muitas baterias ensaiam quase inteiras, tornando impossível e, às vezes proibido ao ritmista, tomar uma cervejinha e curtir o ensaio da sua escola. Sem falar sobre a questão financeira, que envole a obrigatoriedade de ir à quadra da Escola, tantas vezes por semana. Isso abriu espaço para uma geração mais nova, que tem, naturalmente, mais tempo e disponibilidade. Isso trouxe uma conjunção de fatores de consequência trágica, na minha opinião: A chegada de jovens na ausência dos mais velhos. Os mais jovens, com as atividades de motivação, adotam um comportamento que se aproxima do fanatismo. Vestem a camisa e obedecem cegamente os “líderes”- diretores, mestres e chefes. Ensaiam, ensaiam, ensaiam… Muitos só compreendem a Escola de Samba como organização de desfile, unicamente. Poucos compreendem que Escola de Samba desfila porque existe e não o contrário. Poucos sabem da história da agremiação, sabem menos ainda sobre o próprio Samba. Tanto que não é difícil ver esses jovens saírem em várias agremiações, ou mesmo trocá-las de um carnaval para outro. Esta doutrinação marcial, repito, com a ausência dos mais velhos, gera um comportamento robótico capaz de produzir repetição, mas alheio ao contexto musical de conjunto intrínseco a uma bateria de Escola. Esse jovem é capaz de tocar sua terceira desenhada por horas, mas não consegue brincar marcando um Partido Alto. Isso faz muita a diferença e, naturalmente, justifica a enormidade de ensaios e cada vez mais cedo.


• Surdos, em uma Bateria de Escola 
são os instrumentos sagrados. Reservados aos iniciados, aos mais velhos, aos malandros de batucada, aos que sabem da caixa, dos repiques, do tamborim, das cuícas. Reservados aos donos daquilo tudo. Não é qualquer um que os afina, não é qualquer um que os toca. E, dos surdos, que em geral são três, um deles, O Surdo de Terceira,é (era) destinado aos ritmistas que carregam as características dos iniciados, que têm completo entendimento da identidade daquela Bateria e que, além disso, ainda contam com certo vigor físico, pois o instrumento exige: Os Surdos de Terceira são o “swing”, o molho, o balanço, o vergalhão da viga de sustentação. Os malandros das terceiras também se afastaram das baterias, pelos mesmos motivos do tópico anterior. E a mesma molecada vestiu esse talabarte. Resultado: Surdos de terceira marcados ou, como costumam dizer, “desenhados”. O surdo de terceira improvisa! Ginga entre as marcações de primeira e segunda, sustenta as caixas e repiques. Tem que ser “malandro”, tem que saber de samba, tem que entender o que representa sua função no meio de todos aqueles instrumentos.

Hoje, por conta da falta de experiência de alguns instrumentistas jovens, para dar o molho, as terceiras são desenhadas, para que não aconteçam falhas (emboladas), para que o samba não atravesse. E se o “desenho” for constituído de células rítmicas muito rápidas (semicolcheias) ainda dão duas baquetas para que o(a) garoto(a) consiga executar. Esses “desenhos” — células rítmicas pré determinadas, fixas e sem variações — inclusive, são de gosto duvidoso e absolutamente sem “swing”.

• Repiniques eram entregues aos hábeis.
O Repinique também tem função de surdo, por isso é um instrumento que, além de solista, também sustenta o ritmo. Por isso exige ritmistas com vigor físico e criatividade rítmica.

O ritmista do repinique é um improvisador. Deita e rola na polirritmia, faz os breques, anuncia viradas, conversa com tamborins, com a melodia do samba. Compará-lo ao primeiro violino de uma orquestra seria uma redução trágica. É o repinique e ponto. Um assombro em si. Como se diz os “ripa malandro” também sumiram e o resultado disso é a ordem expressa: 5 ou 6 são habilitados pelo mestre para executar as bossas, se houver, e nas outras partes do samba tocam reto. Reprimenda enfezada em quem colocar a manguinha de fora para um improviso. A Bateria perde com isso sua riqueza.

• Grave, médio e agudo.
Da metade dos anos 90 ao começo dos anos 2000, aconteceu uma transformação trágica, na minha opinião: As linhas de frente. Com algumas exceções que confirmam a regra, o chocalho era aquele instrumento que caía na mão daquele ritmista que não passava nas peneiras em nenhum outro instrumento. “Caiu na peneira, sai no chique chique, e olhe lá”. Hoje existe uma preocupação com a ala de chocalhos que não existia antes, o que é muito bom, mas deu um protagonismo à ala que contribui para uma certa pasteurização sonora das Baterias. Todas elas têm seus diretores (diretor de naipe), desenhos de execução e coreografias. Antes dessas transformações, as Baterias, em geral, vinham com uma fila de chocalhos composta por chocalhos de cascalho, o extinto chocalho pião e o rocar de platinelas que dura até hoje. Duas filas de tamborim, uma fila de cuíca, alguns agogôs de duas bocas espalhados entre eles, algumas tinham um tocador de prato e só. O resto era cozinha, ou seja, repiniques, caixas (finas com esteira), taróis (finos com bordão) ou malacachetas (caixa alta com bordão) e surdos. Os chocalhos, em geral, atuavam junto com os tamborins. Em alguns casos, mais raros, tocavam ininterruptamente, compondo com as caixas. Invariavelmente paravam na segunda parte do samba. Esse era o momento em que se ouvia a “cozinha”. O verdadeiro coração da escola, a identidade, a batida característica, o “swing”, o Fundamento. Os tamborins executavam, nesses momentos, desenhos limpos e simples sob o ponto de vista rítmico, exatamente para que houvesse uma transformação dinâmica no acompanhamento e para que a “cozinha” aparecesse.
Era aí que você ouvia a Escola em sua plenitude. “Essa é fulana de tal!”, diziam.
Isso acabou. Hoje a maior parte das Baterias utiliza, no mínimo, duas fileiras de chocalho rocar (Cada fila com 12). Atrás delas, uma ou duas fileiras de xequerês. Atrás deles uma ou duas fileiras de agogôs de 4 campanas, também desenhados... Todos atuando junto com os tamborins.
Resultado: uma pasteurização sonora em um tchiqui tchiqui tchiqui que apaga as acentuações características da batida de caixa, elemento importantíssimo em cada Bateria. Além disso, o tamborim não para mais na segunda do samba. Faz desenhos cada vez mais herméticos e carrega todos os agudos com ele. Não se ouve mais a cozinha. Não se ouve mais a Escola. O Mestre, inclusive, fica distante da cozinha, apartado pelas 5 ou 6 filas de leves, à frente da bateria. Por isso, ter diretores no miolo da Bateria, se tornou imprescindível. Desfilei com Mestres que colocavam os chocalhos, tamborins e agogôs formando as últimas filas da Bateria. Assim o Mestre permanecia próximo e conduzindo a sustentação do tempo da bateria. A formação das filas com a cozinha na frente fazia a Batida da Escola ser ouvida nitidamente. A Bateria também caminha e, por isso, a disposição das filas, com cozinha à frente e leves ao final, projetava a batida da Escola pra avenida e não apenas o tchique-tchique sem acentuação produzido pelos leves.

• Breque que virou bossa.
O breque era um artifício, uma surpresa, geralmente utilizada no final da segunda parte do samba, na passagem para o refrão. Existia uma regra tácita, que aprendi e executei: Em refrão não se faz breque. Em refrão é batucada pra cima com tamborim no carreteiro, terceira balançando e repique soltando a mão. É o ápice da dinâmica. Mas, voltando a falar do breque: o Breque não deixava o sambista, desfilante, folião ou como queiram chamar, perder o passo. Se você estivesse dançando com a marcação no seu pé direito, por exemplo, o breque acontecia, a Bateria voltava a tocar e a marcação continuava no seu pé direito. A escola evoluía em um só passo. Vide a bateria de alguns Mestres como Claudemir (Nenê) e Paulão (União da Ilha).

Mas, abandonaram os breques e resolveram inventar a “Bossa”!
Verdadeiros chiliques rítmicos, dignos de peças eruditas para percussão. Exibição tola de naipes, que não contribui com o samba nem com a evolução da Escola. Resultado: a escola inteira perde o passo. Até os músicos dos violões e cavaquinhos, responsáveis pela harmonia, têm dificuldade em continuar tocando junto. Hoje em dia, muitos, já ensaiam e “cometem” as bossas junto com a bateria. Apesar disso, o regulamento fala em “avaliação na retomada”. Como avaliar a retomada se na parada, e na realização da Bossa, tudo já foi pro espaço?
Aqui proponho uma experiência para comprovar o que descrevo acima: Ouça o espetacular samba da GRES Estação Primeira de Mangueira/19 na gravação do cd original. Experimente (e é fundamental) dançar junto. A partir da minutagem 02:17 perceba como o samba foge de você. Você fica se sentindo um “João” que tomou um drible do Garrincha. A tal da Bossa acontece exatamente na virada para a cabeça do samba. No momento em que toda a dinâmica da escola deveria crescer, os componentes (você) perdem o passo. Ainda bem que isso não foi executado na avenida. Ouça: https://youtu.be/vDVfh26C_m4?t=136

O fato de muitas baterias construírem suas bossas, e as ensaiarem exaustivamente, pois são herméticas, antes mesmo de conhecer o samba de enredo é, na minha opinião, um absurdo completo. Depois, quando o samba é escolhido, o mestre e seus diretores encaixam a bossa no trecho que couber. Algumas até dão certo, mas a maioria vira uma colagem esquisita. Isso motivado, ou provocado, por mais incrível que possa parecer, pelo “sub-quesito” criatividade. Uma tragédia completa. Um elefante solto no quartinho da Bateria.

•Repiniques reunidos no meio da bateria para realizar as bossas, vários diretores apitando e gesticulando dentro da bateria; tocador de surdo usando joelheira porque carrega o surdo na vertical e não de lado. Instrumentos padronizados com silk-screen ou plásticos sobre o couro, tirando os harmônicos e deixando todos os instrumentos com som fechado, Fila militar (aliás, para todas as alas) para desfilar, entrar e sair do box; Aquelas coreografias que nada contribuem para a batucada, — coloque uma primeira de 28' no ombro, roupa de veludo, chapéu pesado, caminhe tocando por 250 metros e depois abaixe e levante três vezes, gire mais três e conclua tudo com um pequeno salto, sem comprometer a execução musical —, é brincadeira e de péssimo gosto.

Se bateria não fosse quesito, entendo eu, isso mudaria. A preocupação de cada mestre estaria ligada, exclusivamente, à boa exibição do seu ritmo característico, de origem. Fim do desperdício de esforço para atender às reduções do julgamento do quesito e liberdade total para trabalhar e cuidar da exibição. A Bateria é um motivo de orgulho, autoestima, cuidado e respeito enormes — repito: enormes — para cada ritmista. Uma tolice imaginar que dar a eles liberdade, para exibirem aquilo que é motivo de orgulho enorme lhes, geraria algum descaso. Para nenhum deles há nota justa, a não ser o 10. E eles têm razão. Em todas as agremiações.
Espero que os velhos voltem a ensinar os mais jovens. Espero ver, novamente, numa bateria de 250 ritmistas, o mestre deixar a chave 10' correr de mão em mão, pois todos sabem afinar seus instrumentos e conhecem a afinação da própria bateria. Espero ver, novamente, ritmistas levando seus surdos, de primeira e de segunda, pendurados de lado no talabarte. Espero ouvir terceiras soltas, repiniques livres, deitando e rolando no improviso, espero ver os ritmistas mais velhos sendo respeitados e com lugar cativo em suas baterias, pois eles são os responsáveis por passar esse saber adiante e, por fim, espero ouvir a verdadeira voz das Escolas novamente. E imagino que isso só será possível se libertarmos a Bateria do julgamento dos jurados e da obrigação da nota.

É impossível julgar a cara, a identidade, o jeito, o fundamento.
Atravessou? Pode acontecer, claro, tomara que nunca aconteça, mas se for o caso, institui-se previamente uma punição na pontuação geral. De resto, deixem a rapaziada fazer seu ritmo. Deixem a Escola balançar como ela sabe. É como jeito de andar: cada um tem o seu. Não tem melhor ou pior. Isso é a nossa riqueza. Isso é o nosso tesouro. O trabalho que pasteuriza tudo para atender o julgamento do quesito é extremamente nocivo.
Libertar a bateria do julgamento seria, na minha opinião, uma medida que muito contribuiria para o fortalecimento das Escolas de Samba e seria um alimento para suas tradições. Contribuiria também para que as eventuais transformações acontecessem de forma natural, sem imposições externas, tais como um mestre contratado ou o próprio julgamento de desfile.

Assim o tambor poderia traçar seu próprio caminho, transmitindo o saber maravilhoso da tradição às gerações futuras, renovando seu vigor e sua solidez.

Bateria de Escola desfila para fazer exibição, não para ser julgada.

É uma sugestão nada simples mas, imagino, seria uma mudança benéfica. Não faria diferença para a disputa do “campeonato” em relação à soma de quesitos. Seria apenas um quesito a menos. Que as Baterias sejam agraciadas com as tantas e importantes premiações paralelas ao desfile oficial.

Desde meus 12 anos de idade frequento o universo das Baterias seja desfilando, como ritmista, ou como mestre nos anos 93 e 94. Vi muitas transformações negativas acontecerem, por conta do trabalho obstinado que visa, exclusivamente, gabaritar o quesito. As Baterias estão cada vez mais parecidas e isso é uma derrota gigantesca para nós e, consequentemente, para nossa cultura. 

Liberdade para a rapaziada fazer seu ritmo!





4 comentários:

Everaldo F. Silva disse...

Só não posso dizer que o texto é irretocável, Doglão, porque não domino todos os termos da análise. Mas me sinto de alma lavada pelo que consegui apreender da argumentação. Crítica e proposta tão necessárias quanto urgentes. Muito bom! Que este texto seja lido, divulgado, debatido e influencie na concepção e realização dos desfiles das escolas de samba. Obrigado e Abração!

Helder Dutra disse...

que aula!

Mich disse...

Não consegui visualizar como seria a forma apropriada de levar o surdo... Tem alguma imagem/vídeo em que isso é feito corretamente?

Douglas Germano disse...

Olá, Mich!
Obrigado por seu comentário!
Mando abaixo o link com uma imagem do grande Canhoto. Abraço!


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